quinta-feira, 31 de março de 2011

O que você também queria saber sobre Temperatura Basal

Usualmente um ciclo menstrual regular e uma tensão pré-menstrual (TPM) significam que existe uma ovulação normal. Porém, medir a temperatura corporal basal é uma das formas de saber se existe, e quando ocorre a ovulação.

Implica medir diariamente a temperatura, logo quando acordar, mesmo antes de sair da cama, e antes de fazer qualquer coisa. Resumindo, acorda e tira logo a temperatura. Para o fazer deve colocar o termómetro na boca, no recto ou vagina, porém se colocar na boca é mais eficaz, pois na boca, em menos tempo consegue-se verificar a temperatura. (EU VERIFICO PELA BOCA)

O ideal é usar um termómetro electrónico que detecte variações de décimas de temperatura. Se usar um outro também é apropriado, apenas deve ter em conta que deve colocar o termómetro na boca 5 minutos; se optar por medir a temperatura na vagina, ou no recto então deverá esperar pelo menos 7 minutos.

A sua temperatura basal será mais baixa durante as 2 primeiras semanas do ciclo, que antecedem a ovulação, pois a presença da hormona do estrogénio mantém a temperatura entre os 36/36.5ºC.

Imediatamente a seguir à ovulação, a progesterona “aquece a temperatura” e há um aumento de 0.5 a 0.8ºC (cerca de 37ºC)até à altura do próximo período menstrual. Esta temperatura surge quando a ovulação já ocorreu. Poderão existir picos de temperatura noutros dias mas, a menos que estes se mantenham, é pouco provável seja devido à ovulação ter ocorrido.

Se o seu ciclo menstrual for regular e fizer o gráfico durante alguns ciclos vai conseguir predizer quando surgirá a ovulação.

Se durante todo o ciclo, a temperatura basal permanecer abaixo dos 37ºC sem um pico significativo, significa que não existiu ovulação nesse ciclo.

A temperatura basal pode ser afectada caso não tenha tido uma boa noite de sono, se não teve pelo menos 3 horas de sono consecutivo depois de ter feito sexo, se teve febre ou se bebeu álcool na noite anterior.
caso a temperatura basal permanecer elevada mesmo depois da fase do período menstrual passar (caso ele não surja), isso pode ser um sinal de que está grávida. Quando conceber, o óvulo é fertilizado nas trompas de Falópio, que de seguida levará cerca de uma semana a viajar até ao útero, onde será implantado. Este é o tempo que o corpo tem para detectar a sua gravidez. Quando é libertada hormona hCG (gonadotrofina coriônica humana), é normal que a temperatura do corpo suba, não de forma tão óbvia como quando ocorreu a ovulação, mas com alguma relevância, podendo ser detectada cerca de uma semana a 12 dias, depois do primeiro pico de temperatura.
azer apenas o gráfico da temperatura basal apenas lhe dirá se a ovulação ocorreu. Como o óvulo apenas pode viver entre 12 a 24 horas, na altura em que a temperatura subir, um dia ou dois depois da ovulação, o óvulo já foi perdido.

Porém, é importante anotar a temperatura basal porque é um indicador excelente para determinar quando ocorre a fase ovulatória.

Quando estiver a anotar a sua temperatura basal, junte também outros sinais de fertilidade, para determinar a altura ideal para conceber, usando também indicações sobre o muco cervical para determinar a sua fase mais fértil.

sábado, 26 de março de 2011

Ciclo menstrual


Estou "naqueles dias" e o mau humor não é apenas pela TPM, mas pelo fato da M ter vindo. Ai, que frustração...
Aproveitando isso, vou deixar um post sobre ciclo menstrual saudável.

B-jinhs meninas e força porque será haverá um novo ciclo e novas tentativas!
Bye-bye

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VOCÊ POSSUI CICLO MENSTRUAL SAUDÁVEL?

Retirado de Anita Mulher



Os distúrbios menstruais são problemas que freqüentemente preocupam as mulheres. O sangramento uterino anormal, ou excessivo, é uma de suas formas, que pode ocorrer por aumento da quantidade, freqüência ou duração do ciclo menstrual. São várias as causas que podem levar ao sangramento uterino anormal, e essas devem ser diagnosticadas para a realização de um tratamento eficaz.

Desde a puberdade até a menopausa, a menstruação faz parte da agenda fisiológica da mulher. O sangramento uterino mensal representa o desfecho de um ciclo, cujo objetivo é assegurar a reprodução da espécie.


A cada mês, sob a influência de diversos hormônios, um óvulo é exposto para ser fecundado e, simultaneamente, o interior do útero é preparado para receber, abrigar e nutrir o futuro embrião. Não havendo fecundação (gravidez), todo esse preparativo é desfeito e ocorre a descamação do endométrio, originando a menstruação e inicia-se um novo ciclo.


Dentre os distúrbios menstruais mais freqüentes encontra-se o sangramento uterino anormal, uma queixa comum nos consultórios de ginecologia, acometendo mulheres de todas as faixas etárias, desde a adolescência até a perimenopausa.

O sangramento uterino anormal é uma alteração do padrão menstrual normal, é um sintoma e não um diagnóstico, por isso, o estabelecimento de sua causa específica permitirá o tratamento adequado.




Os padrões normais do ciclo menstrual quanto à quantidade, duração e freqüência são:

• Quantidade: perda sanguínea em torno de 40 ml (25 a 70 ml).
• Duração do fluxo: 2 a 7 dias.
• Freqüência dos fluxos: entre 21 a 35 dias.



Sangramento uterino anormal é aquele que apresenta uma alteração em um ou mais desses três parâmetros, ou seja, um sangramento excessivo em duração, freqüência ou quantidade. Com relação a este último parâmetro, não existe uma maneira prática e objetiva capaz de medir a quantidade de sangue eliminado, porém, se o sangue menstrual forma coágulos, provavelmente a perda é maior que o normal e quanto mais coágulos maior a perda.
Os padrões anormais de sangramento são:
• Polimenorréia: freqüência igual ou menor a 21 dias.
• Oligomenorréia: freqüência igual ou maior que 35 dias
• Hipomenorréia: fluxo escasso
• Menorragia/hipermenorréia: volume superior a 80 ml ou sangramento superior a 7 dias com intervalos regulares.
• Metrorragia: sangramento com intervalos irregulares, mas freqüentes, com volume e duração variáveis.
• Menometrorragia: sangramento prolongado ocorrendo a intervalos irregulares.
• Sangramento intermenstrual: sangramento entre ciclos regulares.

Mas mais significativo que ter um sangramento fora dos padrões normais, é a mudança no padrão próprio de cada mulher, pois usualmente a mulher apresenta um mesmo padrão menstrual durante toda a vida reprodutiva.



O tratamento irá variar com o tipo e a causa do sangramento uterino anormal. Nos casos em que uma doença orgânica é a causa do distúrbio menstrual, essa deverá ser tratada de modo específico.

O objetivo principal, no sangramento uterino disfuncional, é restaurar o controle natural hormonal sobre o tecido endometrial. Na grande maioria dos casos o tratamento conservador hormonal é suficiente. O tratamento cirúrgico é a segunda opção, em caso de falha ou progressão do sangramento uterino disfuncional.
No sangramento uterino disfuncional ovulatório a paciente necessita apenas de esclarecimento. Se, entretanto, os ciclos forem muito curtos, a ponto de incomodar a mulher, ou a perda sangüínea for abundante ou prolongada, justifica-se um tratamento hormonal. Nestas eventualidades, uma simples complementação com um progestogênio na segunda metade do ciclo, um esquema cíclico de estrogênio e progestogênio, ou um anticoncepcional oral resolverão o problema.

Veja alguns problemas de saúde que podem causar irregularidades na menstruação:

Amenorréia
Amenorréia significa ausência de menstruação por pelo menos três ciclos consecutivos. Geralmente é dividida em duas categorias: primária (onde a menina sequer começou a menstruar) e secundária (onde a menstruação, anteriormente regular, se torna atrasada ou simplesmente desaparece). Procure seu médico se apresentar ausência de menstruação, para saber as possíveis causas.

Dismenorréia
Também conhecida como cólica menstrual, é uma dor pélvica que ocorre antes ou durante o período menstrual, que afeta cerca de 50% das mulheres em idade fértil. Pode ser primária ou secundária, dependendo da existência ou não de alterações estruturais do aparelho reprodutivo.
  • dismenorréia primária é aquela que ocorre sem que haja lesões nos órgãos pélvicos. Geralmente, ocorre nos ciclos menstruais normais e logo após as primeiras menstruações na adolescência, podendo cessar ou reduzir significativamente quando a mulher atinge a faixa dos 20 e poucos anos. Em alguns casos isso só ocorre após a gravidez. É causada pelo aumento da produção de prostaglandinas pelo útero, que provocam contrações uterinas dolorosas.
  • dismenorréia secundária está relacionada a alterações do sistema reprodutivo, que podem ser endometriose, miomas uterinos,infecção, anormalidades na anatomia do útero ou da vagina de origem congênita. Outra causa da dismenorréia secundária é o uso dedispositivo intra-uterino (DIU) como método anticoncepcional. Geralmente começam a surgir dois anos depois da menarca.
Oligomenorréia
É o nome dado a mesntruação irregular ou com com freqüência anormal. Não é uma doença, mas o indício que de que algo pode estar errado com sua saúde. É fundamental ir ao médico para se certificar de que está tudo bem.

Fibrose uterina
São tumores benignos formados por tecido muscular e conjuntivo que se desenvolvem dentro da parede uterina ou estão ligados a ela, o tumor fibróide pode ser microscópico, mas também pode crescer e encher a cavidade uterina, pesando diversos quilos. A fibrose uterina é o mais comum dos tumores pélvicos, e pode estar presente em 15 a 20% das mulheres em idade fértil, e em 30 a 40% das mulheres com mais de 30 anos. A ocorrência de fibros e é 3 a 9 vezes mais freqüente em mulheres negras que em brancas. Medicamentos podem geralmente aliviar muitos dos sintomas da fibrose uterina, como a dor, e podem até diminuir ou parar seu crescimento. Há vários tipos de cirurgias para remover a fibrose uterina.

Endometriose
É uma doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. O endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade.As dores podem ocorrer antes ou durante o período mestrual. Ela surge de repente, trazendo transtorno fisico,pisquiquico e social para a paciente.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Game Over


Ontem meu seios não cabiam mais no sutiã, faltava 1 dia para a monstra não vir e eu sequer tive uma espinha (sintoma clássico da minha TPM), nem alterações de humor.

Ao levantar pela manhã, pedi uma palavra a Deus e Ele me deu: Deuteronômio 28. E o versículo 4 estava lá e dizia: 4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.

Fiquei surpresa e esperançosa. Fui até a farmácia e comprei um “fast test de gravidez”, também passei na banca e comprei um exemplar da Claúdia Bêbê. Estava convicta que diante dos sinais que meu corpo apresentava  e após a palavra na Bíblia que meu exame daria positivo.

Hoje era o grande dia. Acordei 5h da manha e fui ao banheiro: game over. A RED começava a dar seus sinais....

Porque meu Deus me faz sofrer assim? Porque me castiga desta forma? Não sou digna de gerar uma vida? Porque o Senhor me faz passar por todas essas adversidades desde que nasci? Porque todas as coisas para mim tem que ser tão sofridas? Porque eu tive que enfrentar sozinha anos de abuso sexual quando era apenas uma menininha? Porque eu tive que ser tão humilhada e usada por todos até encontrar alguém que me amasse? Porque meu Deus? Porque? Não me ama como sua filha?
Será que aquela que conheço que tentou abortar seu filho por setes meses seguidos e não conseguiu, e depois que engravidou pela terceira vez e cometeu de fato um aborto é mais digna de gerar um filho do quem?
Eu sou a escória da humanidade? Sou tão miserável assim que o Senhor me fará sofrer dessa maneira?
Confiei tanto em Ti, Senhor. Confiei na Tua palavra, nos Teus sinais.
Achei que finalmente o Senhor havia olhado para mim e não choveria mais enxofre sobre minha cabeça, mas não. O Senhor me abandonou novamente. Porque? Eu queria saber porque... Sou uma pessoa má?
Me sinto um verme que rasteja sobre a terra onde todos pisam, me sinto uma árvore seca e oca incapaz de produzir frutos, me sinto uma mulher que sequer pode realizar o sonho de seu companheiro. Quem eu sou? Ninguém. Sou nada diante dos seus olhos. É assim que me sinto.
Porque me abandonaste Senhor? Confiei tanto em Ti na esperança de receber minha benção...

terça-feira, 22 de março de 2011

O medo e reflexão

Como todo ser humano eu tenho meus projetos e ambições, e como a maioria das mulheres eu tenho o sonho de namorar, noivar, casar e ter filhos. Certo é que, as coisas não aconteceram necessariamente nesta ordem na minha vida.
Em meio a erros e acertos, conheci meu “príncipe encantado”, o homem que escolhi para construir uma família junto comigo.
Apesar do momento da “família” se concretizar, ele nunca chega. E para completar minha angústia, minha insegurança alimenta meu desespero, pois meu marido teve frutos do relacionamento anterior.
Eu me cobro diariamente, todo instante pelo fato de não ter engravidado durante esses três anos. Sinto vergonha de mim, dos meus pensamentos, pelo fato de sentir inveja da ex dele e de todas a mulheres grávidas ao meu redor.
Além disso, me sinto constrangida pelas peças que meu psicológico já me pregou. Em novembro de 2009 tive todos os sintomas de uma gravidez, sendo que no mês de janeiro acabei por produzir liquido semelhante a leite desnatado... Fiquei tão esperançosa, mas a monstra veio normalmente. Senti-me mais uma vez fracassada.
Nos últimos meses tenho sonhado constantemente que estou grávida. E para aqueles que acreditam que sonhos são avisos, os meus são puro e simplesmente fruto do meu subconsciente...  Esta noite sonhei três vezes que estava grávida e muito feliz... Acordei  com aquele vazio, a sensação de realização e felicidade plena havia se esvaído de mim, afinal foi tudo um sonho...
No mês de fevereiro deste ano fiz o uso tabela e estou na expectativa da RED não vir, conforme mencionei no post de ontem, mas hoje já senti umas pequenas pontadas e um pequeno filete de tonalidade marrom já começa se manifestar.
Já chorei, me senti insignificante, excluída e tudo mais.
Às vezes penso que minha hora nunca vai chegar e o meu maior castigo é ter esperar para essa sementinha resolver vingar em mim e crescer dia após dia forte e saudável.
Esperar sem ter certeza se o objetivo será alcançado é muito difícil e sacrificante, mas a única coisa que me resta é esperar que Deus olhe para mim e meu pequeno grandioso milagre aconteça.

Fica uma música para reflexão...
B-jinhos

"Se Tu Quiseres Crer  

Robinson Monteiro

Muitos vão orar
E querem encontrar alguém
Que garanta ao máximo
A paz nos corações
Não há o que temer
Embora o medo exista em nós
Mas a fé nos faz mover
Montanhas, com poder

Pode um milagre enfim acontecer
Quando você acreditar
A esperança em ti ninguém jamais
Irá matar, depende só
Se tu quiseres crer

O medo acabou
Pois ele agia sempre em vão
A esperança em ti fará aos ares flutuar
Não posso explicar
O que o coração de alguém
Sente quando encontra a paz
E a fé para ir além

Pode um milagre enfim acontecer
Quando você acreditar
A esperança em ti ninguém jamais
Irá matar, depende só
Se tu quiseres crer

A coragem te fará vencer
conquistando o reino em redor
É só assim que enxergarás
Que nada enfim lhe faltará
Ouça a voz que diz
Contigo eu estarei

Pode um milagre enfim acontecer
Quando você acreditar
A esperança em ti ninguém jamais
irá matar, depende só
se tu quiseres crer"

Retroversão uterina ( útero invertido)

Retirado de Retroversão Uterina - Wikipedia

Retroversão uterina, também conhecido como útero retrovertido, útero invertido, útero reverso ou útero virado, é quando a mulher possui a posição do útero diferenciada. Uma porcentagem de mulheres que pode variar entre 15 a 25% tem o útero voltado para a região posterior do corpo (retrovertido). Algumas mulheres podem sofrer um deslocamento do útero, que varia sua posição em pouco espaço de tempo, dependendo das condições dos elementos orgânicos periféricos (ex: bexiga cheia), condições de estresse físico (ex: pós-parto) ou até mesmo por condições de envelhecimento.

Fato é que esta patologia não é adquirida com o tempo, vem desde o nascimento, e acompanhará a paciente por toda a vida, mas na maioria dos casos não é nada que faça tanta diferença em seu âmbito amoroso ou gênico.

A comprovação é feita a partir de um ultra-som pélvico e durante o exame, o médico observará como se comporta todo o sistema reprodutor da paciente, analisando com muita atenção a estrutura uterina.


Resultados para gestação


Cada caso se mostra diferenciado, mas uma constante é que a retroversão uterina nada tem a ver com infertilidade, o problema é estrutural. Grande parte das mulheres nem mesmo necessitam de um acompanhamento médico para engravidar (acompanhamento médico na gestação é adequado para qualquer mulher). Não é necessário nada mais que paciência para que a gestação desejada seja concretizada, o que não será diferente para qualquer outra mulher.

Sintomas comuns

Não necessáriamente a paciente possuirá todos os sintomas:

    * Dor crônica pélvica ou lombo-sacra (“dor nas cadeiras”).
    * Dispareunia profunda (dor que surge no ato sexual referida a pelve, mas que freqüentemente permanece por horas após a relação)
    * Dismenorréia (cólicas de menstruação intensas)
    * Proctalgia (dor ao evacuar)
    * Disúria (dor ao urinar)

Tratamento

Não há uma maneira de falar de tratamentos de uma forma geral, pois apenas o médico poderá informar a melhor forma de lidar com este estado. Muitas vezes não é necessário tratamento algum, mas se a paciente se sentir melhor desta maneira, se o médico concordar, o tratamento poderá ser feito através de hormônios. Há casos extremos, e muitas vezes desnecessários, em que é feita uma cirurgia a fim de tentar regularizar e fixar melhor o útero no plano sagital mediano da cavidade pélvica. Mas, o melhor tratamento, na verdade, é ter paciência e seguir as orientações médicas.

Dificuldade em engravidar


Sabe-se atualmente que a correlação do “útero retrovertido” com a dificuldade de engravidar é devida a maior suscetibilidade de endometriose nestas mulheres. O útero retrovertido dificultaria o escoamento da menstruação pelo orifício do colo, o que aumentaria o risco de refluir pelas trompas uterinas levando a implantação de focos do endométrio na cavidade abdominal (menstruação retrógrada) somadas à dificuldade estrutural uterina já apresentadas (retroversão uterina), aumentando a dificuldade no trajeto dos espermatozóides.

Síndrome dos Ovários Micropolicísticos

Retirado de Portal Endocrino


O que é a síndrome dos ovários micropolicísticos?

O termo “síndrome dos ovários micropolicísticos” (também conhecida pela abreviatura, “SOMP”) descreve um grupo de sintomas e de alterações nos níveis de hormônios de algumas mulheres. O nome origina-se do fato de que pacientes com esse transtorno freqüentemente (mas nem sempre) apresentam múltiplos pequenos cistos (nódulos) indolores nos seus ovários, o que pode ser visualizado por exames de ultrassom. Esses cistos são benignos. No entanto, as alterações hormonais provocadas pela síndrome podem causar sintomas importantes, com grande stress emocional para a mulher afetada.

Os achados mais importantes na SOMP são os seguintes:
a) alterações menstruais (menstruações "desreguladas");
b) excesso de hormônios masculinos (acne, pele oleosa, excesso de pêlos);
c) infertilidade (dificuldade em engravidar). 

Qual é a causa da SOMP?

A causa exata da SOMP ainda não é bem conhecida. Suspeita-se que haja mais de uma causa. Em geral, a síndrome é causada por um desequilíbrio dos níveis de alguns hormônios importantes. O que se observa na maioria das mulheres de SOMP é um aumento dos níveis dos hormônios masculinos (andrógenos) no sangue, devido à produção aumentada desses hormônios pelos ovários. Por isso, a SOMP também é conhecida como “síndrome de excesso de andrógenos ovarianos”. O principal andrógeno ovariano que aumenta na síndrome é a testosterona.

Então a SOMP é uma doença apenas dos ovários?


Não. A SOMP é uma doença complexa, relacionada ao funcionamento alterado de vários sistemas do organismo. Além do distúrbio dos ovários, as mulheres com SOMP comumente apresentam um defeito na ação da insulina, um importante hormônio que controla os níveis de açúcar (glicose) e gorduras (colesterol) no sangue. Portanto, mulheres com SOMP têm um risco aumentado de apresentar aumento da glicose (diabetes mellitus) e do colesterol (dislipidemias), o que em última análise pode aumentar seu risco de doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, derrame cerebral etc.). Suspeita-se que esse defeito da ação da insulina (também conhecido como resistência à insulina) desempenhe um papel fundamental no desenvolvimento da SOMP.

Qual é a importância da SOMP?

A SOMP é a causa mais comum de infertilidade (dificuldade para engravidar) nas mulheres que vivem em países desenvolvidos. Também pode causar prejuízo à qualidade de vida das pacientes, que se sentem incomodadas pelo excesso de pêlos ou pela acne, por exemplo.
No entanto, os maiores riscos da SOMP estão associados às alterações decorrentes da resistência à insulina. Esse transtorno faz com que as pacientes com SOMP tenham um risco aumentado de desenvolver diabetes.
Estudos mostram que até 30% das pacientes com SOMP podem apresentar níveis aumentados de glicose (açúcar) no sangue quando o diagnóstico da síndrome é feito pelo médico. Esses níveis aumentados de glicose às vezes só são detectados através de um teste com ingestão de açúcar via oral (o chamado teste de tolerância à glicose, ou curva glicêmica).
Além disso, mulheres com SOMP freqüentemente apresentam níveis aumentados do chamado “mau colesterol” (LDL). Elas também podem ter níveis baixos do “bom colesterol” (HDL) e níveis aumentados de outras gorduras do sangue, como os triglicérides. Todas essas alterações podem aumentar o risco de ataque cardíaco (infarto) e derrame cerebral, a longo prazo, principalmente em pacientes obesas. ( Leia mais sobre problemas do colesterol clicando aqui )
Outro problema é decorrente da irregularidade menstrual e da falta de ovulação, que fazem com que a camada de revestimento interno do útero (o endométrio) não seja descamado e substituído regularmente (a cada mês). Se esse problema não for tratado, há um aumento do risco de desenvolver câncer do útero.

Como é o tratamento da SOMP?

Embora a SOMP não seja curável, há vários tratamentos disponíveis atualmente que podem equilibrar os níveis hormonais de maneira satisfatória e resolver vários dos problemas associados à síndrome.
Pacientes obesas ou com excesso de peso sempre devem ser aconselhadas a perder peso, através de uma alimentação saudável (com menor ingesta de calorias) e aumento da atividade física.

Que medicamentos podem ser usados no tratamento da SOMP?

Medicações também podem ser usadas para controlar os sintomas da SOMP. Os anticoncepcionais orais, principalmente aqueles que contêm medicamentos que combatem os hormônios masculinos (por exemplo: acetato de ciproterona e drospirenona), ajudam a tratar a irregularidade menstrual e minimizam a acne e o excesso de pêlos, quando utilizados por vários meses. Estão melhor indicados em pacientes com SOMP que não desejam engravidar.
Mais recentemente, muitos médicos estão preferindo tratar a SOMP com medicações que agem melhorando a resistência à insulina, visto que este parece ser um dos principais mecanismos envolvidos no desenvolvimento da síndrome. Entre essas medicações, a mais utilizada é a metformina, um medicamento originalmente criado para o tratamento de diabetes, mas que provou ser efetivo em reduzir os níveis de insulina, melhorar a irregularidade menstrual, diminuir os pêlos e a acne (embora de maneira não tão evidente quanto com os anticoncepcionais), provocar perda de peso e aumentar a fertilidade de mulheres com SOMP. A metformina ajuda mulheres com SOMP a engravidar, visto que é capaz de aumentar a taxa de ovulação dessas pacientes e parece ter um papel em prevenir abortos precoces. Já foi utilizada inclusive durante a gravidez, aparentemente sem grandes riscos para a mãe ou o feto, mas o seu uso nesta situação ainda não é um consenso entre os especialistas. Mais interessante ainda é o fato de que o uso de metformina, por melhorar a ação da insulina, melhora os níveis de glicose e colesterol, e pode ajudar a prevenir as complicações mais sérias da SOMP, que são o diabetes e as doenças cardiovasculares. Por essa razão, a metformina está sendo cada vez mais utilizada para o tratamento da SOMP, tanto em pacientes obesas como nas magras. Outras medicações que agem melhorando a resistência à insulina mas que ainda não são tão estudadas são a pioglitazona e a rosiglitazona.
Há também tratamentos específicos para induzir a ovulação e obter a gravidez, como o uso de citrato de clomifeno e de gonadotrofinas, que devem ser utilizados sob a supervisão de um ginecologista experiente em reprodução humana.
Também há medicações para reduzir os efeitos dos hormônios masculinos, como a espironolactona e a flutamida. Essas medicações sempre devem ser tomadas junto com anticoncepcionais, visto que podem ser prejudiciais ao feto se a paciente engravidar fazendo uso das mesmas.
Por último, tratamentos para reduzir o excesso de pêlos, como a depilação (usando lâmina, cêra, eletrólise ou laser) ou o uso de cremes que reduzem o crescimento dos pêlos (como a eflornitina) podem ser usados para melhorar o aspecto estético e a auto-estima das pacientes

Existe alguma cirurgia que pode ser usada para tratar a SOMP?


Antigamente, era muito comum tratar mulheres com SOMP usando uma cirurgia para retirada de uma parte dos ovários (ressecção "em cunha" dos ovários), pois observou-se que esse tipo de procedimento melhorava o ciclo menstrual e aumentava a fertilidade. Entretanto, hoje em dia há vários medicamentos que conseguem desempenhar o mesmo papel dessa cirurgia, com menor risco. Por isso, a cirurgia para tratar a SOMP caiu no desuso e não é mais utilizada atualmente.



Adaptado de textos da The Hormone Foundation (www.hormone.org) e da American Association of Clinical Endocrinologists (www.aace.com)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Site Tabelinha.com.br

Bom, de todas as calculadoras de período fértil e ovulação, a do site Tabelinha.com.br é a mais detalhada.
Estou na expectativa da M não vir, mas se isso ocorrer, vou adotar a desse site no próximo ciclo.

Os 10 maiores sintomas da gravidez

Click here to find out more!
  Retirado de  BabyCenter Brasil


Há mulheres que são tão sintonizadas com o corpo que dizem conseguir perceber que estão grávidas logo depois da concepção. Mas, para a maioria das mortais, os sintomas da gravidez só começam a aparecer quando o óvulo fertilizado se implanta na parede uterina, dias depois de a fertilização ter acontecido.

Para outras, a gravidez pode passar completamente despercebida por semanas, e a desconfiança só surge quando a menstruação não vem.

Leia abaixo uma lista com os principais sinais do início da gravidez. Pode ser que você tenha todos, mas também é perfeitamente normal não ter nenhum deles, mesmo estando grávida:

1. Vontades e fome fora de hora


É, é um clichê, mas a vontade repentina de comer alguma coisa pode ser um sinal de gravidez. É um sintoma não muito confiável, porque você pode estar sugestionada (ou até ser um sinal de que seu corpo precisa de determinado nutriente), mas, se as vontades começarem a aparecer e você tiver algum outro sintoma da lista, é bom fazer as contas para saber se a menstruação não está atrasada.

A vontade de comer pode aparecer em horários estranhos, como no meio da madrugada, na forma de um "buraco" no estômago que precisa ser preenchido de qualquer jeito.

2. Bicos dos seios mais escuros e veias muito aparentes


Se a pele da aréola, a região em torno do mamilo, ficar mais escura, pode ser que você esteja grávida. O escurecimento pode também indicar algum desequilíbrio hormonal, ou ser efeito de uma gravidez anterior. Se as veias dos seus seios, mãos ou pés estão aparecendo demais, pode ser sinal de gestação (ou pode ser que você esteja acalorada!), desde que junto com algum outro sintoma da lista.

3. Sangramentos irregulares e cólicas


Se você estiver grávida, cerca de oito dias depois da ovulação, pode ser que você tenha pequenos sangramentos vaginais, como no início da menstruação, e um pouco de cólica. É um sinal de que o zigoto (o óvulo fertilizado) está se alojando no endométrio, a camada de sangue que reveste o útero e que é eliminada a cada menstruação.

Muitas mulheres têm esse tipo de escape e têm certeza de que estão para ficar menstruadas, quando na verdade já estão grávidas.

4. Vontade de fazer xixi a toda hora


Uma vez que o embrião se implanta e começar a produzir o hormônio gonadotropina coriônica humana (hCG), você pode começar a precisar ir ao banheiro com mais frequência.

Para algumas mulheres, porém, fazer mais xixi é uma característica do período pré-menstrual, portanto o sintoma pode não ser tão claro. Uma boa indicação é começar a precisar levantar para fazer xixi à noite, se antes isso nunca tinha acontecido.

5. Sono e cansaço


Você anda desmaiando no sofá à noite, na frente da TV? Passa o dia bocejando? A alta concentração de progesterona no organismo de uma mulher grávida pode deixá-la exausta.

O sono excessivo é marca registrada do início da gravidez, embora não possa ser tomado como 100 por cento sinal de gestação se aparecer isolado, sem outro sintoma.

6. Seios inchados e doloridos


Se você estiver grávida, seus seios vão provavelmente ficar cada vez mais doloridos, mais ou menos como ficam logo antes de você ficar menstruada (ou seja, mais um sinal que confunde bastante com o período da TPM), talvez com um pouco mais de intensidade. Os mamilos também podem ficar mais sensíveis. Quando o organismo se acostumar aos novos níveis hormonais, o incômodo deve melhorar.

7. Alterações no paladar ou no olfato


Você pode começar a sentir um gosto metálico na boca, ou passar a não suportar mais o sabor do café ou de algum alimento de que normalmente gosta. Ou então passar a sentir cheiros que nunca tinha notado antes, e ficar incomodada com eles.

8. Enjoos


Com sorte, a náusea só vai aparecer algumas semanas depois da concepção (as mais sortudas chegam a não ter nem um pingo de enjoo a gravidez inteira). Mas não é incomum começar a se sentir enjoada antes mesmo do atraso da menstruação. O enjoo pode aparecer a qualquer hora do dia -- e costuma piorar quando o estômago está vazio.

9. Atraso menstrual


Se você tem ciclos menstruais regulares e a menstruação está atrasada, vale a pena fazer um teste de gravidez. O atraso na menstruação é o sinal mais garantido de gravidez no caso de mulheres que têm ciclos regulares.

E finalmente...

10. Um teste de farmácia positivo


Se você obteve um resultado positivo num teste de gravidez de farmácia, feito com a urina, você deve estar mesmo grávida! O teste detecta a presença do hCG no organismo, e o hormônio só é produzido em caso de gravidez, exceto em casos raríssimos.

Às vezes o exame dá negativo porque foi feito cedo demais, por isso vale a pena esperar alguns dias e tentar de novo.

O início da batalha é declarado

Há um certo tempo venho pensando em engravidar, afinal, meu fillho já esta com 3 anos, terminei minha faculdade...
Meu marido já tem 2 filhas do relacionamento anterior e eu tenho que confessar que sinto uma certa inveja da ex-mulher dele, afinal ela teve a oportunidade de carregar uma sementinha dele por duas vezes.
Há um certo tempo venho tentando engravidar mas nunca me dediquei tanto como agora. Estou cadastrada em vários sites, calculei da data do meu periodo fértil e ovulação em outros tantos...
No fundo eu queria fazer uma surpresa para o meu marido, pois por 2 vezes em que suspeitamos de  uma gravidez ele ficou  super feliz, mas quando a monstra* veio ele ficou arrasado, e eu idem.
Bom, a partir de hoje vou escrever um diário das minhas expectativas e sonhos, meus métodos (observar o muco, verificar temperatura basal, pesquisas na internet...)

Esse mês eu namorei  no período fértil, mas como eu não estava por dentro das contas não consegui treinar no dia exato da ovulação. Minha grande esperança é que o esperatozoide tenha sobrevivido até a ovulação.
Pelas minhas contas a RED não deve vir no dia 26/03. Dia 27 é meu aniversário, imaginem que presente? Vou correndo na farmácia comprar um teste...
Enquanto isso, o que me resta é esperar...

Segue abaixo matéria sobre o tempo de sobrevivência do espermatózoide dentro do corpo da mulher.
B-jinhs



Quanto tempo um espermatozóide sobrevive dentro do corpo da mulher?

por Marina Motomura
Os espermatozóides mais poderosos sobrevivem até cinco dias, mas a média de sobrevivência é de 48 a 72 horas depois da ejaculação. Essa sobrevida significa que dá, sim, para uma garota engravidar mesmo fora do período fértil. Se ela transar dois ou três dias antes da ovulação, pode rolar a fecundação. "Os espermatozóides que sobrevivem por mais tempo são os que carregam cromossomos X - se eles fecundarem um óvulo, dão origem a uma menina. Eles são mais lentos e economizam energia. Já os espermatozóides Y - que dão origem a meninos - são mais rapidinhos, gastam muita energia e vivem menos", diz Carolina Carvalho, ginecologista da Unifesp. A vida dos espermatozóides não é mole: em 48 horas, eles assistem à morte de milhões de colegas - dos cerca de 300 milhões de espermatozóides expelidos a cada ejaculação, apenas 500 chegam às trompas, os canais que ligam o útero aos ovários e onde acontece a união do espermatozóide com o óvulo. Para piorar, eles enfrentam pelo caminho o muco expelido pela vagina, que tem uma textura que dificulta o deslocamento. No período fértil das mulheres, a situação melhora um pouquinho: o muco fica menos espesso, facilitando a "natação" dos espermatozóides. Sabe como os "bichinhos" sobrevivem durante esse tempo? Simples: eles se alimentam de frutose, um tipo de açúcar expelido no sêmen. Quando os espermatozóides morrem, eles passam das trompas para a cavidade abdominal, onde se alojam todos os órgãos da região da barriga. Lá, eles são absorvidos pelo corpo da mulher e caem na corrente sanguínea. Esse processo, claro, não faz mal nenhum à mulher.


Quanto tempo um espermatozóide sobrevive dentro do corpo da mulher?